Segurança policial é reforçada hoje (9) em julgamento de membros do PCC sobre a execução do adolescente Tiago da Silva de Jesus, de 17 anos, em março de 2019. Policiais do Batalhão de Choque fazem toda a segurança para o júri de Matheus Henrique de Oliveira Moraes, Matheus Pereira Fernandes, Weuler Gabriel da Silva de Almeida e Felipe Barão. A vítima teve a morte ordenada por presos em Campo Grande.
O julgamento acontece após quatros anos do crime. Na época do crime foi dito que Tiago era ligado ao Comando Vermelho e, sem saber teria se envolvido com pessoas ligadas ao PCC. “Quando essas pessoas descobriram que ele era ligado ao Comando Vermelho, fizeram uma emboscada e o sequestraram”, contou o delegado Ricardo Meirelles, na época do assassinato.
Tiago foi mantido por 12 horas pelo “Tribunal do Crime” pelos presos do PCC no Jardim Botânico. “Após várias perguntas, eles pediram o Facebook e senha dele para confirmar a ligação e depois, de dentro do presídio, determinaram a execução”, afirmou Meirelles, na época. Tiago foi agredido no local e morto no trajeto.
Após o assassinado, um dos presos teria ligado para a irmã de Tiago usando o celular da vítima para dizer sobre o crime. Ele teria enviado o link de uma matéria de um jornal local confirmando a morte de Tiago.
O corpo de Tiago foi localizado com um corte profundo no pescoço, em uma calçada, do bairro Aero Rancho, no dia 8 de janeiro. Uma moradora da região acionou a polícia depois de desconfiar do homem, que aparentemente, dormia na calçada. Com a chegada da polícia constatou-se que ele estava morto. Os pés da vítima estavam amarrados. E um cobertos cobria parte do rosto e do corpo.