Apesar do Reino Unido e da China terem anunciado projetos similares, foi a Holanda o primeiro país a anunciar que colocará para funcionar, a partir de 2022, a primeira usina de energia solar flutuante do mundo.
Construída em uma área de 2,5 mil metros quadrados de painéis solares instalados sobre o mar, a usina foi estrategicamente colocada em uma localização que garante à usina 15% a mais de eficiência do que aquelas localizadas em terra firme.
A construção da usina deverá levar três anos par ser finalizada será feita através de uma parceria entre o governo de Amsterdã e centros de pesquisa especializados da Holanda e da União Europeia, com supervisão científica dos profissionais da Universidade de Utrecht. Batizada de Zon-op-Zee (“Sol no Mar”, em tradução livre), a estação de energia limpa se diferencia dos projetos testados no Reino Unido e na China por estes países possuírem projetos de usinas flutuantes apenas construídas em lagos e para fins acadêmicos.
Exatamente por isso, especialistas em ecologia marinha estão avaliando o possível impacto ambiental que a instalação de uma usina solar tão grande pode gerar no entorno. O governo da Holanda também não anunciou a capacidade de produção de energia da nova usina.