Sarampo uma doença que chegou a ser erradicada no Brasil, mas, agora, é esta voltando ao Mato Grosso do Sul, e é motivo de preocupação. Pelo menos é anuncia os boletins epidemiológico, divulgado nesta Quarta-feira (29/03) pela Secretaria de Estado de Saúde.
No boletim, consta que a secretaria havia recebido cinco notificações e uma já foi descartada, restando quatro em avaliação. A doença não é registrada em MS desde 2011, os chamados casos autóctenes, em que a transmissão acontece na zona de residência do paciente.
No ano passado, segundo secretaria, foram 102 notificações, com duas confirmações, casos considerados importados: homem de 52 anos, residente em Três Lagoas, que esteve em Guararema (SP) no período de transmissão e criança de 10 anos, que visitou familiares de 1º a 5 de agosto e apresentou sintomas a partir do dia 16 daquele mês.
NO BRASIL
No início do ano passado, três Estados brasileiros tinham surto da doença: Amazonas, Roraima e Pará. Entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o país registrou 10.374 casos. O pico foi atingido em julho de 2018, com 3.950 casos.
Até 19 de março, houve confirmação laboratorial de 48 casos de sarampo no Brasil. Destes, 20 estão relacionados a casos importados e 28 a casos endêmicos, sendo 23 no Pará e cinco no Amazonas.
O Brasil tem um modelo considerado exemplar quando o assunto é o calendário de vacinação, mas a oferta de vacinas no SUS não tem sido suficiente para garantir a taxa desejável de cobertura vacinal da população.
ORIENTAÇÃO
A Secretaria de Estado de Saúde alerta que único meio garantido de se evitar o sarampo é vacinação. O esquema vacinal é de uma dose da vacina tríplice viral aos 12 meses e a segunda dose da vacina tetra viral aos 15 meses. Em casos de pessoas que perderam a vacina, os postos de saúde administram duas doses da vacina tríplice em pessoas entre 5 e 29 anos. Entre 30 e 49 anos, o esquema é de apenas uma dose.
O sarampo é transmitido de forma direta, ao entrar em contato com secreções que sejam expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar de alguém que esteja infectado. Por isso, é importante evitar grandes aglomerações ou mesmo o contato com pessoas infectadas.