quarta-feira, 29/11/2023

União Europeia aprova venda de farinha de grilo como alimento

Uma decisão de legalizar o consumo de insetos na União Europeia está dando o que falar. A partir do dia 24 de janeiro, o consumo de farinha feita de grilo Acheta domesticus, parcialmente desengordurado, estará liberado por todos os países da UE. A medida já vinha sendo estudada desde 2020, quando foi requisitado à Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) uma avaliação sobre a segurança do consumo.

Em março de 2022, a EFSA deu um parecer científico favorável sobre a segurança do consumo do alimento, liberando tanto da farinha parcialmente desengordurada, como o inseto inteiro para consumo, porém este último não liberado pelo Executivo. Após o anúncio da liberação de consumo de alimentos a base de grilo, vários setores da sociedade se manifesteram contra, principalmente na Itália

A deputada do FdI e vice-presidente da Comissão de Agricultura na Câmara, Maria Cristina Caretta, do partido da premiê italiana Giorgia Meloni, o Irmãos da Itália (FdI), criticou a decisão dizendo que “a introdução do grilo em pó como alimento na UE faz parte do desenho voltado para destruir as tradições alimentares, a excelência da dieta mediterrânea e do Made in Italy” e frisou que “as crises econômico-energética, diplomáticas e políticas da Europa são mais importantes do que a regulamentação dos insetos como alimentos”.

Pouco depois, o vice-premiê e ministro da Infraestrutura e Transporte da Itália, Matteo Salvini, falou sobre a decisão por meio de sua conta nas redes sociais. “Farinha de grilo.. não, obrigado. Se alguém na Europa gostar de comer insetos, que o faça, mas para meus filhos eu prefiro os sabores e os perfumes da nossa terra e os defendo”, escreveu.

A maior confederação de agricultores da Itália, a Coldiretti, também se manifestou publicando um estudo que conclui que 54% dos italianos são contrários a inclusão de insetos na alimentação. Outros 24% são indiferentes e apenas 16% favoráveis. Além do Acheta domesticus, a associação lembra que a UE também já autorizou a venda a larva-da-farinha-amarela (Tenebrio molitor) e do Gafanhoto-migratório (Locusta migratoria).

 

 

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