sexta-feira, 17/05/2024

ALEMS participa de reunião sobre impactos da Reforma Tributária no Estado

Presente nas discussões sobre os impactos da Reforma Tributária no Estado, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) participou de reunião de grupo de trabalho que trata do assunto. A Casa de Leis foi representada pelo deputado Paulo Duarte (PSB), designado pelo presidente do Parlamento, deputado Gerson Claro (PP), para participar de reunião realizada nesta sexta-feira (26) na Secretaria de Fazenda.

Além da Assembleia Legislativa, também fazem parte do grupo de trabalho, entre outros órgãos e instituições, a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), a Secretaria de Governo (Segov), a Procuradoria Geral do Estado (PGE), além de representantes do setor produtivo e sociedade civil, como a OAB/MS, Fiems, Sebrae-MS, Famasul e Fecomércio.

Durante a reunião, o secretário de Fazenda, Flávio César apresentou a proposta de regulamentação da Reforma Tributária, entregue na quarta-feira (24) ao Congresso Nacional, e que mostra como ficará o sistema tributário brasileiro. O projeto de regulamentação é apenas uma parte de vários outros que ainda serão apresentados. “A matéria entregue na quarta-feira é a que contém, efetivamente, os critérios de como o sistema tributário do país deverá funcionar. Até o momento, o que temos são apenas as normas gerais”, explica Paulo Duarte.

Para o deputado Paulo Duarte, que é economista, servidor público de carreira e Auditor Fiscal da Receita Estadual. Esse é o um dos temas mais importantes do Mato Grosso do Sul a serem debatidos e acompanhados neste momento. “A principal preocupação do Grupo de Trabalho é entender como se dará a compensação ao Estado e que será paga ao longo do tempo, porque, se aprovada ainda este ano, a Reforma Tributária terá uma transição de pelo menos cinquenta anos, até que esteja completamente implementada. No entanto, os reflexos da reforma começarão a ser sentidos daqui cinco ou seis anos”, esclarece o parlamentar.

Os sistemas tributários, tanto do Brasil quanto do estado de Mato Grosso do Sul são sistemas muito complexos. “O grande problema que o MS vai enfrentar com a Reforma Tributária é que nosso estado tem uma população muito pequena e o consumo será o indicador de arrecadação. A exportação das nossas matérias-primas para outros países e estados não vão gerar receita mais”, expõe.

As discussões e pautas levantadas pelo Grupo de Trabalho irão nortear o Governador do estado, Eduardo Riedel em defesa do Estado na Câmara de Deputados e principalmente no Senado Federal. “Vamos municiar o governador Riedel com todos aqueles pontos negativos para o Mato Grosso do Sul, apresentar mudanças para esses pontos negativos, para que ele possa defender propostas que contemplem MS no Congresso Nacional”, finaliza Paulo Duarte.

CATEGORIAS:

Últimas Notícias

spot_img

Mais notícias

Dr. Victor Rocha participa de Ato Histórico de Filiação à Federação Médica Brasileira

O vereador e presidente da Comissão de Saúde, Dr. Victor Rocha (PSDB) participou de Ato Histórico de Filiação à Federação Médica Brasileira (FMB). O...

Governo prorroga até dezembro prazo para recadastramento do “Energia Social: Conta de Luz Zero”

Os beneficiários do “Energia Social: Conta de Luz Zero”, em Mato Grosso do Sul, podem fazer o recadastramento no programa até 31 de dezembro....

Cozinhas Solidárias catarinenses receberão alimentos produzidos via PAA, executado pela CONAB.

Cozinhas Solidárias receberão alimentos produzidos via Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), executado pela CONAB em Santa Catarina. Estas cozinhas foram classificadas pelo Ministério...

DOURADINA: Reunião sobre o andamento das Obras do Jardim do Ivaí

Nesta segunda-feira (14), no anfiteatro do Paço Municipal Francisco Gil Vera, foi realizada a reunião de comunicação aos proprietários que possuem propriedades adjacentes a...