segunda-feira, 6/05/2024

Entrevista com Renato Marcílio, Diretor-Presidente da Sanesul

SANESUL: Compromisso de ampliar o saneamento e atingir metas ambiciosas

A Sanesul investiu em obras de infraestrutura de saneamento básico, levando água
potável e esgotamento sanitário para milhares de famílias sul-mato-grossenses.

Renato Marcílio da Silva (62): Engenheiro civil, assumiu a presidência da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) em 2023, com o compromisso de estender o setor do saneamento básico e atingir às metas ambiciosas da empresa em âmbito estadual. Marcílio atuou como adjunto e depois titular da Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura) na gestão de Reinaldo Azambuja, sendo escolhido pelo governador Eduardo Riedel para comandar os destinos da companhia de saneamento no atual mandato. Formado na Escola de Engenharia Mauá, Renato Marcílio é especialista em Administração pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) e trabalhou em boa parte de sua vida na iniciativa privada. Na quarta-feira (07), Marcílio foi entrevistado pelo Jor. B. de Paula Filho no programa Boca do Povo da Rádio Difusora Pantanal FM 101.9

Por B de Paula Filho


Boca: “Quando seus amigos souberam que você seria nosso entrevistado choveram de boas recomendações a seu respeito por sua competência, dinamismo, bom relacionamento com todas as pessoas…
RENATO –
“Fiz um trabalho no ano passado à frente da SEINFRA. Foi exitoso. O governador me recomendou uma gestão técnica na Sanesul. Vou comentar respeitosamente. Os meus antecessores imprimiram na condução da empresa suas marcas pessoais, deixando um pessoal da mais alta qualificação, o que tem facilitado meu trabalho. Sou engenheiro de formação. Minha equipe é técnica e primamos por um trabalho idêntico ao que fizemos na SEINFRA. Nosso quadro é excelente que se fundiu aos demais existentes. Falar de água e esgoto parece fácil, mas não é. Temos em nossa responsabilidade vários municípios, a não ser os que mantém o serviço autônomo, que também enfrentam grandes necessidades, pois quando falamos de esgoto a complexidade aumenta”.

Boca: Como coordenar os serviços no interior?
RENATO –
“Nossa sede é em Campo Grande, mas trabalhamos em todo o interior, aliás, aqui na Capital esse serviço de água e esgoto não nos pertence desde 1.999. A concessão não foi renovada, ficando o interior a nossa responsabilidade. Funciona aqui uma Central de Inteligência, onde funcionam vários setores técnicos, como de eletricidade, mecânicos de bombas submersas, de análise de qualidade de água e outros que funcionam diuturnamente a fim de aferir qualidade dos serviços que prestamos. No setor de esgotos, por exemplo, pegamos a água usada e a devolvemos à natureza do jeito de como ela foi colhida. Nossa responsabilidade é gigantesca”.

Boca: Quanto um consumidor interiorano paga pelos serviços?
RENATO –
“Nossas tarifas são mais baratas e variam de acordo com o consumo: do mínimo (10 metros cúbicos) ao máximo, segundo a AGEMS, agora se paga o que for consumido, tornando-se, portanto, mais cara. Os preços variam de acordo com o consumo e, mesmo assim, nossas tarifas são as menores do mercado, especialmente se relacionarmos com os preços que são cobrados em Campo Grande. Nossos preços giram em torno de 30% menores que as tarifas cobradas na Capital. O esgoto é cobrado a metade do consumo. Em Campo Grande, a Águas Guariroba cobra 70% da água consumida”.

Boca: Como lidar com reclamações vindas do interior?
RENATO –
“No primeiro ano que assumi a Sanesul fui conhecer o interior, suas necessidades mais prementes. Estamos num Estado com características únicas: grande extensão territorial, baixa população e grandes distâncias. É diferente de estados populosos como, por exemplo: 2,8 milhões de habitantes é o que se tem em torno de Campinas-SP, Maringá-PR e outras. É difícil operar aqui, mas as conversas com nossas regionais – 10 ao todo – tem facilitado, mantido os serviços sob controle, discutindo soluções. Esse organograma funcional permite soluções rápidas de forma a manter serviços de qualidade”

Boca: Qual a forma de reclamar serviços ou solicitar serviços?
RENATO –
“O nosso 0800. Demorou?… ligue para nossa Ouvidoria. Vazamentos? Comuniquem-se conosco. A perfeição dos nossos serviços depende das reclamações dos clientes. Nossos telefones são: 0800 067 6010 para pedir serviços, comunicar vazamentos ou solicitar ligações. Não foi cumprido o prazo?… ligue novamente. Se não deu certo ligue para a Ouvidoria e reclame. O telefone é o 0800 647 7878”.

Boca: Existem centrais físicas?
RENATO –
“Sim! Podem ser usadas para reclamar atendimento, pedir 2ª Via, etc. Quando reclamam sobre morosidade no atendimento entramos em ação imediatamente para saber o que está acontecendo. Em 2023, tivemos 120 reclamações. Na Ouvidoria nós tivemos 30 reclamações ao longo do ano. É um universo pequeno, mesmo assim o objetivo é receber reclamação ‘zero’. Criamos também um serviço via WhatsApp para dar mais comodidade aos interessados em nossos serviços sejam eles quais forem, acompanhando a tecnologia ao alcance de todos”.

Boca: A Sanesul usa a máxima de que o cliente sempre tem razão?
RENATO –
“Nossos funcionários são comprometidos com a missão de bem-servir os clientes. São pessoas conhecedoras daquilo que fazem. Muitos são da extinta SANEMAT. É um orgulho e um prazer em servir a população que perfazem os nossos clientes. No grande universo que trabalhamos há falhas sanáveis, mas nosso objetivo é reduzi-las a fim de satisfazer a clientela. Temos dois clientes: as prefeituras – que nos dá a concessão – e os consumidores de água e esgoto. Trabalhamos para satisfazer plenamente a clientela. É uma meta do Governo do Estado que seguimos a risca e não abrimos mão, dada a confiança em forma de missão que a mim foi confiada pelo governador Eduardo Riedel”.

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