A SEJUSP/MS já gastou mais de R$ 6 milhões com o SIGO, principal ferramenta para registros de ocorrências da polícia sul-mato-grossense.
O sistema apresenta instabilidade, desconexão e lentidão desde abril, gerando a impossiblidade d registro das ocorrências. Mesmo assim, a empresa de software, Compnet, alega que apenas uma troca de computadores causou a oscilação no SIGO.
O SIGO possui 18 mil usuários, entre eles, PM (Polícia Militar) e a PC (Polícia Civil). E são justamente esses policiais que enfrentam dificuldades para registrar as ocorrências nas delegacias.
A população que foi até as delegacias nos últimos 30 dias lidou com transtornos, filas enormes e teve que retornar para a casa sem o registro da ocorrência devido a “falha” no sistema.
“Há 20 dias ocorreu uma grande instabilidade porque o SGI (Sistema de Gestão Integrada) trocou seus servidores. Não tem como desligar o Sigo, ele continua rodando, mas com a troca, ocorreu essa instabilidade há 20 dias”,segundo Adriano Aparecido Chiarapa, proprietário da Compnet.
“Além do SIGO, o próprio sistema interno, o E-MS apresenta o mesmo problema, dificultando o trabalho dos policiais civis na delegacia e muitas vezes a população tem a percepção errada de que o policial que não quer fazer o registro. São quase duas horas para fazer um registro e isso é um absurdo”.