Os bioestimulantes são substâncias naturais ou sintéticas que favorecem a planta, melhorando suas características fisiológicas e nutricionais, da germinação à emergência. São responsáveis por reforçar e melhorar o seu ambiente de crescimento, focando em maximizar os rendimentos. Podem ser usados em sementes, mudas, toletes como cana-de-açúcar, manivas de mandioca, mudas e outras plantas ou culturas que a estrutura reprodutiva não seja semente. No tratamento das sementes estimula crescimento radicular, velocidade de emergência, manutenção de cotilédones na planta, entre outros.
Já que a agricultura é uma atividade a céu aberto e sujeita a estresses de variações de clima, chuva, seca, temperatura e pragas, o uso dos bioestimulantes deve ser de forma preventiva, assegurando plântulas mais sadias, proporcionando economia das reservas de energia das sementes. Além de preventiva, a aplicação pode ser feita focada para ganhos na produção.
Na soja, por exemplo, quando o cotilédone é mantido por mais tempo o incremento em produtividade pode ser de até 10% e 1% a mais de vigor da semente dá ganhos de 40kg/ha. O uso do bioestimulante não significa apenas a aplicação de nutrientes e de minerais, está disponibilizando também aminoácidos, precursores hormonais e micronutrientes, cada um desses com uma função diferente.
O resultado é mais vigor de plântula, menos estresse, economia de energia, culminando em plantas sadias, com maior teor de matéria seca. Os bioestimulantes podem ser associados a defensivos agrícolas no tratamento. Enquanto os defensivos têm ações na superfície de contato, os bioestimulantes trabalham na fisiologia da semente, fornecendo energia para ajudar que seu desenvolvimento seja melhor.
A produtividade depende de muitos fatores mas esse início com o uso dos bioestimulantes já proporciona ganhos desde a largada!